terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Com amor, Guizo



 

𝑻𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒏𝒐́𝒔 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒍𝒊𝒅𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒂𝒔 𝒑𝒓𝒐́𝒑𝒓𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔, 𝒆 𝒂̀𝒔 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔, 𝒖𝒎 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒅𝒂̃𝒐 𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒂́ 𝒇𝒐𝒓𝒄̧𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒍𝒖𝒕𝒂𝒓

👩‍💻 Se todo ano for finalizado com uma história assim, mal posso esperar para o fim do ano que vem. Recebi esse conto lançamento em parceria com a @editoraimmortal, escrito pela autora Pricila Elspeth @elspeth_obras, e posso dizer, sem sombra de dúvidas, que esta foi uma de minhas melhores leituras do ano (e até da vida). Em 𝗖𝗼𝗺 𝗮𝗺𝗼𝗿, 𝗚𝘂𝗶𝘇𝗼, vamos presenciar a luta interna de uma mulher que claramente está sofrendo cada vez mais com uma recente perda e, embora seu companheiro tente entender o motivo de seu luto que parece não ter fim ou uma rápida resolução, ele fica sempre ao seu lado sem levantar questões ou julgamentos, até que ela esteja pronta a compartilhar a razão de sua dor.

💕 Qualquer informação adicional pode comprometer o encanto de ler este enredo magnífico, entretanto, é importante ressaltar que aqui não somos apenas surpreendidos com palavras bonitas, mas com um relato de partir o coração e arrancar lágrimas inesperadas. São em páginas como estas que vamos reconhecendo o tipo de amor que está sendo apresentado e que apenas quem já passou por uma situação semelhante, sabe que embora perdas sejam extremamente dolorosas, tem certos tipos de amor que são eternos, ou seja, nunca nos abandonam de verdade. O tempo pode passar e outras experiências podem vir, mas quando aquelas lembranças chegam, os olhos sempre vão adquirir um brilho especial.

📖 Estou cada dia mais impressionada com a qualidade de trabalho dos nossos escritores e é por isso que eu sempre enfatizo que a literatura brasileira deve ser valorizada ao extremo, pois aqui nós encontramos artistas em construção todos os dias. Sendo assim, aplaudo a escritora até meus braços doerem, pois graças à ela entendi em primeira mão que nunca vou esquecer a Margot, o Hades, o Abel, o Ralf, a Meg, a Pandora, a Safira, o Athos, e outras almas que se foram cedo demais, mas que continuam sendo eternas no coração. Boa leitura!

Texto de @estantemacabra (instagram)

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Feminícidio, por que é importante falar sobre isso?

 


Nesta véspera de Natal a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi assassinada na frente das filhas pelo ex-marido.

Devido a inúmeras ocorrências de ameaças, a juíza possuía escolta armada, no entanto, atendendo a um pedido da filha, que disse que o pai não era bandido, pra ela precisar de escolta, acabou liberando seus seguranças e o ex-marido aproveitando-se da situação a esfaqueou e a matou na frente das filhas. Não vou colocar os detalhes aqui para evitar gatilhos, mas foi brutal.

domingo, 20 de dezembro de 2020

Vamos falar sobre suicídio

 



No último dia 15, na França, uma garota trans se suicidou após ser humilhada por funcionários da escola onde estudava. Segundo as reportagens, ela havia se revelado transgênero há pouco e um dia decidiu usar uma saia, e isso a levou a uma reunião com uma funcionária da escola, que lhe disse que o fato dela usar saia, incomodava outros estudantes. Algumes estudantes disseram que os professories se recusavam a usar os pronomes certos com ela, no caso os femininos. 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Família e amizade não se escolhe?

 


O ideal de familiaridade é datado de muito antes da criação da própria sociedade. Engels relata que a estrutura familiar existe desde tempos em que os seres humanos viviam em cavernas. Outros teóricos afirmam que os grupos hominídeos demoraram para criar esse conceito, mas quando o fizeram foi definitivo, pois antes dele, os indivíduos não tinham laços familiares, eram pertencentes ao grupo, todos cuidavam de todos, porém, após a definição de pequenos núcleos dentro do grupo, os indivíduos passaram a se perceber como progenitores e proles, e então estabeleceu-se esse núcleo que hoje chamamos de família.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Inclusão do nome social X Retificação da certidão

 


Bem, antes de começar o texto que realmente importa, quero explicar o porquê de produzi-lo. Eu usava nome social desde 2014, porém, nunca havia oficializado nada em documentos, a primeira vez que isso aconteceu foi quando fiz minha carteirinha do SUS para participar do programa de atendimento trans. Daí pra frente, nasceu a enorme necessidade de torná-lo oficial.

Agora vamos ao que interessa.

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