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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Quem é a Pricila?



 Antes de começar a postar sobre assuntos diversos, explicar algo, questionar alguma coisa e etc, vou me apresentar à vocês, assim ficará mais fácil compreender minhas postagens.


Nasci em São Paulo no ano de 1985, vivi em bairros periféricos até a fase adulta sob uma conduta heterocisnormativa até meados de 2014. 

Historiadora, mas atuo na Educação Infantil, faço pesquisas independentes sobre culturas e mitologias brasileiras, faço um pouco de ativismo aqui e ali, mas nada muito estruturado (até agora). Faço pinturas em tela como forma de distração, e como uma tentativa de expandir minha criatividade.

Fã de ficção científica, fantasia e terror, jogadora de rpg, adoro músicas (quase todos os estilos, mas um destaque maior para o rock), viciada em café, doces e massas. ^^

Tornei-me escritora por necessidade. Sim, sempre quis ler livros repletos de representatividade, que contassem o outro lado da vida, que representasse o Brasil, as nossas culturas, crenças e realidades, como era raro, passei a estudar e escrever. Tenho alguns textos publicados no wattpad (@elspethpri) e alguns outros na Amazon, ademais, estão espalhados por aí entre algumas editoras.

Eu me identifico como uma pessoa não-binária, com expressão de gênero feminina, Ginessexual, Demissexual, e estou me questionando bastante sobre uma possível assexualidade, porém, essa compreensão e aceitação de mim mesma, é muito recente. Vivi muitos anos sob o peso da heterossexualidade e cisgeneridade compulsória, sempre angustiada, em conflito, triste, entediada, desmotivada e irritada, sem saber a verdadeira causa. 

Precisei lutar contra forças internas para entender que o que eu vivia não era minha realidade, mas sim algo imposto a mim. Precisei vencer o preconceito que tinha de mim mesma, o medo de me assumir para minha família, para les amigues, e me desprender da ideia de felicidade eterna, hoje eu penso que a vida é uma coleção de momentos, então aproveito ao máximo o que eu posso. Obviamente não consegui sozinha e nem num passe de mágica, faço terapia e já me questionava e me informava há algum tempo. Aliás, nada melhor que informação para lhe tirar de uma situação complexa.

Iniciei a hormonização este ano (2020) no meio da pandemia, vivendo em isolamento, sem contatos, sem apoio e sem nenhuma certeza do que estava fazendo. 

Cheguei a desistir com poucas semanas depois do início, por sorte, guardei todas as receitas, guias e encaminhamentos que a médica me deu (sim, tudo com acompanhamento especializado), e então retomei a hormonização depois de muita reflexão e autoquestionamento. Hoje me sinto em paz comigo mesma, não tenho pressa e nem expectativas, apenas uma jornada.


Este site será um espaço onde postarei meus pensamentos, minhas críticas, dicas, minhas experiências e sempre que possível, algo que for sugerido por vocês. ^^


Bem, isso é um pouco de mim. Aguardem e logo terá mais.

Beijos da Pri!!! ^^


#nãobinárie #vidastransimportam #transgenero #nãobinário #hormonização

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